quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Feliz Olhar Novo - Carlos Drummond de Andrade!

O ano se finda e, inúmeras são as mensagens que recebemos em nosso correio eletrônico que falam sobre renovação, reflexão, etc. Tenho recebido várias e, agradeço a todos (as) que enviam em formas de palavras tudo de bom que me desejam. Em especial uma destas mensagens, eu achei belíssima, talvez por expressar o que é real sobre o nosso dia-a-dia. E, é claro que eu não poderia deixar de compartilhá-la com vocês que vez ou outra visitam meu blog.
Faço minha as palavras do autor Carlos Drummond de Andrade, e desejo um Feliz Olhar Novo para vocês! [Tai]

*****
O grande barato da vida é olhar pra trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita da felicidade fosse o AQUI e AGORA!
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o bolo sola, o pneu fura, chove demais.
Mas... Pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Tá certo, eu sei, Polyanna é personagem de ficção, hiena come porcaria e ri, eu sei.
Não quero ser cego, burro ou dissimulado. Quero viver bem!
2010 foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões... Normal. Às vezes se espera demais das pessoas... Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou... Normal.
2011 não vai ser diferente. Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o que? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que eu desejo pra todos nós é sabedoria, é que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim. Entender o amigo que não merece nossa melhor parte.
Se ele decepcionou, passa pra categoria 3, a dos amigos. Ou muda de classe, vira colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não tava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de uma frase que adoro: 'Cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade'). Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso.
Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes...... Desejo pra todo mundo esse olhar especial ...... 2011 pode ser um ano especial se nosso olhar for diferente. Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos, e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.
2011 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, maneiro, especial... Pode ser puro orgulho.
Depende de mim! De você!
Pode ser. E que seja!!!

" Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensar tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"

Carlos Drummond de Andrade

 
Obrigada Drummond por palavras tão sábias. Que em 2011 o meu olhar seja diferente! [Tai]

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Tudo quanto fizer prosperará!

Durante esta semana, ao pedir mais uma vez que Deus falasse comigo, Ele me disse que: "serei como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperarei." [Salmos 1:3]
E, após ouvir a Sua voz a me fazer tal promessa, o meu coração transbordou-se de confiança no melhor que Ele tem preparado para mim. Desde então, em todas as minhas atividades diárias, em todos os meus novos planejamentos, em tudo aquilo que me proponho a fazer tenho dito ao meu Mestre "Senhor, Tu me disseste que tudo quanto eu fizer prosperarei, estou certa de que isso que estou fazendo agora sairá bem porque Tu estás me conduzindo".
E, quero lhes dizer querido (a) amigo (a) que é realmente assim que acontece. Deus me faz prosperar, sempre. E, ainda que o meu jeito imperfeito tenha a tendência de estragar tudo, Ele contorna a situação e tudo acontece de maneira perfeita.
Sabemos que Deus nunca deixará de cumprir cada promessa que faz à nossa vida, mas tenho aprendido que para ela ser executada precisamos antes desenvolver a plena confiança na palavra dEste que tudo pode fazer.
A dúvida e o medo, na maioria das vezes, nos faz perder o melhor de Deus para nossas vidas. Limitamos a nossa confiança, até mesmo tentando evitar possíveis frustrações. Somos tão pequenos que não conseguimos enxergar a grandiosidade deste Deus que tudo pode, que com apenas uma palavra transforma uma vida inteira, e com apenas a palma de Sua mão sustenta todo o universo.
Quero orar constantemente para que a palavra divina penetre ao meu coração e, que ao encontrá-la a cada dia, a minha confiança no melhor que Deus tem para mim seja renovada. Quero dizer “Cristo, eu creio em Ti” em cada dificuldade, em cada barreira do meu caminho e ter a certeza de que as Suas promessas para minha vida jamais falharão.
O meu conselho hoje para nossas vidas é: PREPARE-SE PARA O MELHOR DE DEUS!

Por: Taiane Leite.

Renovar a Saudade!


O termo “Matar a saudade” é um tanto que contraditório, não sei quem foi o seu inventor, porém discordo plenamente dele. Sob a minha concepção saudade não se “mata”, pois, enquanto estivermos distante de quem amamos a saudade não morrerá. Para mim, o termo “matar a saudade” seria corretamente usado se não houvesse mais distância ou separação, ai sim, a saudade seria extinta. Diante disso, troco o termo por “Renovar a saudade”, ou seja, quando reencontramos a pessoa amada estaremos apenas renovando a saudade que continuaremos a sentir após nos distanciarmos novamente.
Um exemplo pessoal disto, é que, no último Fim de Semana não matei a saudade da minha irmã Mila, pois bastou que eu saísse de perto dela para no próximo segundo voltar a sentir saudade novamente, porém, posso dizer que “renovei a saudade” que vou ficar sentindo até estarmos juntas outra vez. É como se eu tivesse esvaziado o coração que já estava repleto de saudade para dar espaço e enche-lo novamente.
Alguns afirmam que o amor se desvanece com a distância, outros acreditam que nenhum sentimento conserva-se inabalável ao tempo. Tenho por certo que tais pessoas não tiveram o privilégio de amar genuinamente. Posso asseverar isto com propriedade, pois, de todas as coisas boas que Deus me presenteou, a melhor delas foi o AMOR. O amor por meus pais, minha família, meus queridos amigos, meu amado namorado e o amor fraternal por minhas lindas irmãs. Algumas perto, e uma longe que amo imensamente e inexplicavelmente.
E, quanta saudade eu sinto desta minha irmã que vive tão distante de mim, e ao mesmo tempo tão perto do meu coração. Agradeço a Deus pelas oportunidades que me proporciona de “renovar essa imensa saudade”.
Passar o Natal ao seu lado e ter a felicidade de vê-la salva de um acidente que poderia ter lhe tirado a vida foi de uma alegria indescritível para mim e um presente incalculável proporcionado por Deus e por meu amor.
E, o que dizer então de ter visto o seu olhar outra vez fixo no meu? Quando o nosso olhar se encontrava eu assistia por fração de segundos um filme de tudo o que vivemos juntas.
Por vezes me concentrei no seu sorriso, como se eu quisesse guardá-lo numa caixinha para escutar toda vez que sentisse saudade dele. [ah, e como sinto saudade desse sorriso.]
A sua doce voz pedindo para defendê-la em forma de brincadeira me fazia sentir que eu continuava ser sua protetora, a irmã mais velha que cuida e defende.
A vontade de abraçá-la chegava a ser sufocante, pois desejava passar no calor de um abraço toda a minha força, o apoio e todo o amor fraternal que a dedico.
Pude extrair daqueles momentos toda a sua ternura, amabilidade e o carinho que demonstrava a todos em forma de brincadeiras.
O meu desejo era levar até ela a felicidade, tirar-lhe as angústias, os medos e fazê-la esquecer de tudo o que lhe causa tristeza. Mas, ser uma irmã que não é de laços sanguíneos e ainda por cima morar tão distante, dá certa sensação de impotência por não estar perto para cuidar, no entanto, quando o amor é extremamente verdadeiro e quando este laço é feito pelo Pai, todas as barreiras são quebradas e de onde estivermos, seja longe ou perto, permanece a certeza de que essa união não se findará.
Agradeço a Deus por tudo o que vivemos, seja nos momentos bons ou ruins, e por tudo o que ainda viveremos. Pois, sei que nossa irmandade se estenderá até a eternidade.
“Renovar a saudade” me deu mais força para esperar por novos momentos ao lado dessa irmã que tanto amo: minha Milinha!

Por: Taiane Leite

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Obrigada Jesus por nascer em meu coração!

Senhor, neste Natal estive feliz ao Teu lado, senti a tua presença a cada sorriso que dei.
E, tanto tenho o que lhe agradecer que as palavras mais belas não seriam suficientes para expressar o quanto meu coração se encontra grato a Ti, meu querido Jesus.
Há dois mil anos atrás Tu nasceste para trazer-nos a salvação, a paz e o amor. Escolheste não um palácio para o teu nascimento, mas uma simples manjedoura com o intuito de ensinar-nos que a humildade é a maior das virtudes. Creio que desejava mostrar aos seus filhinhos que por trás das coisas mais singelas estão os grandes valores da vida.
O que seria de nós sem os Teus sábios ensinamentos?
Senhor, foi contigo que aprendi tudo o que eu sei de bom, foi em Teus exemplos que fui me espelhando e, se hoje consigo abraçar verdadeiramente, me doar inteiramente, perdoar a quem me ofende e amar sinceramente, é porque Tu nasceste também em meu coração. Obrigada meu Deus, porque Tu fazes da pessoa pecadora que sou alguém digna e apaixonada por Ti.
Tive um Natal feliz não por ter usado as melhores roupas ou ter ganhado os presentes mais caros, e sim, por ter vivido momentos especiais ao lado daqueles que amo.
Obrigada pela oportunidade de mais uma vez estar com minha família, por vê-los com saúde e por brindar com eles o fim e o início de mais um ciclo.
Obrigadaaaaaaaaa por ter ao meu lado, hoje, quem eu tanto esperei. Por ter me entregue um amor que preenche o meu coração que outrora andava vazio. E, muito obrigada por este amor ter vindo de Ti. Sei que Tu nos abençoa e que sempre nos conduzirá.
Também lhe sou grata por ter desfrutado da presença de pessoas queridas neste Natal. Afinal, viver e reviver momentos com aqueles a quem tanto quero bem é o que torna a minha vida ainda mais significativa. Ter viajado 300km para minimizar a saudade destes que fazem parte da minha vida foi para mim uma alegria indescritível.
Senhor, por tanto lhe sou grata... E, apenas duas coisas eu lhe peço para os próximos Natais: não permita que eu perca nem ao menos um fragmento do amor destes que tanto amo, que Tu e eles estejam na minha vida para sempre!!!

Por: Taiane Leite.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Toda mulher tem exatamente a vida amorosa que deseja!?!

Recentemente ao assistir um filme me impactei com a frase "toda mulher tem exatamente a vida amorosa que deseja" e ao escutá-la iniciei uma longa análise sobre a mesma, confesso que passei dias refletindo sobre esta afirmação, pois, ela me soou um tanto que contraditória, e fiquei me indagando que, será (de fato) que toda mulher tem a vida amorosa que deseja?
Se fizéssemos uma enquete, acredito que as respostas estariam divididas, aquelas mulheres que tem a sua vida emocional estabilizada com um bom casamento, um relacionamento feliz diriam que SIM. Porém, as demais que estão ou foram frustradas iriam raivosamente responder que NÃO.
Mas, na verdade eu queria chegar a uma conclusão própria, baseada em experiências vividas por mim e observadas na vida de outras pessoas que fazem parte do meu grupo social.

Nós, traçamos planos e até esquematizamos o tipo de homem que queremos ao nosso lado. Porém, nos deparamos com a realidade de que contos de fadas não existem, e que, o bom mesmo é viver aquilo que está ao nosso alcance. Porém, durante o tempo em que esperamos o homem ideal aparecer, muitos outros vão surgindo em nosso caminho, alguns deixam marcas, cicatrizes e passamos a desacreditar, deixando passar por despercebido novas possibilidades, novos momentos, e não nos permitimos viver uma nova chance, um novo amor.
Acredito que, nós mulheres, podemos sim ter a vida amorosa que desejamos, mas isso não significa viver os contos de fadas, ser igual aquele casal que vimos na novela, ou aos comerciais de margarina em que todos estão sempre lindos e sorridentes. Teremos uma vida amorosa feliz quando aprendermos a extrair do outro o seu melhor, quando entendermos que os relacionamentos podem ser adequados a nossa maneira sim, mas que isso só acontece quando ajustamos as nossas diferenças e simplificamos os problemas diários.

Baseada em minha análise eu aprendi que...

... Para ter um relacionamento feliz, primeiro, eu preciso estar feliz sem a existência dele. Devo estar bem comigo mesma antes de me encontrar com a pessoa amada.
... É preciso que eu saiba exatamente o que ou quem eu quero antes de procurá-lo. Devo ter bem definido em minha mente qual a pessoa ideal pra eu dividir todos os meus momentos.
... Eu tenho que estar pronta para todas as possibilidades. E, saber que as melhores coisas acontecem de momentos inesperados. Frequentemente os relacionamentos que duram uma vida inteira foram formados de maneira inusitada.
... Eu devo me desprender de tudo aquilo que não está funcionando em minha vida, devo deixar no passado o que não deu certo, para que as novas vivências não sejam afetadas por erros anteriores.
... Tudo que está começando é novo, então, preciso me renovar para ser não a mesma dos relacionamentos que se passaram, e sim, ter a capacidade de renascer a cada relação.
... Quanto mais eu tento me privar de amar, de me doar para tentar me preservar do sofrimento, é quando ele vem em maior intensidade e junto com a solidão.
... Não existe o homem perfeito, mas eu posso perfeitamente adequar as minhas imperfeições a dele, e assim, teremos uma vida sensacionalmente normal.

E, aprendi que... podemos ter exatamente a vida amorosa que desejamos!

Por: Taiane Leite.

domingo, 24 de outubro de 2010

Viagem do EU!

Seria bom se pudéssemos, ao sentirmos necessidade, proporcionar uma viagem a si mesmo. Mas, não uma viagem qualquer... E, sim, uma viagem em que na bagagem levássemos apenas a primeira pessoa do singular...
Nesta viagem diferente eu deixaria os sentimentos, as lembranças, os amigos, a família, as preocupações, os temores... Não que eu esteja cansada de amar, de ser amada... Mas, é porque esta seria uma viagem exclusivamente para mim, onde eu me desprenderia de todo e qualquer sentimentalismo, onde eu não fosse capaz de sentir o AMOR que me faz bem ou a DOR que me dilacera.
Nesta viagem eu aproveitaria para caminhar sem ter noção do tempo, aproveitaria para dormir sem necessitar pensar sobre o que farei no dia seguinte, acordaria tranquilamente sem me amedrontar com qualquer tipo de ameaça desta vida inconstante. Eu usaria o tempo para simplesmente olhar a vida, olhar as pessoas, a paisagem, e principalmente, olhar para dentro de mim... Conhecer-me um pouco mais sem interferência da opinião dos que me cercam, ver o que há de bom e ruim em mim, sem pensar que sou melhor ou pior que os demais. E libertar-me de meus pré-conceitos, dos julgamentos. Não responderia perguntas e nem faria questionamentos, deixaria que, sem ansiedade o tempo me desse todas as respostas.
Seria um bom momento para sentir-me realmente livre. Onde nessa estrada só caminhasse eu & Deus!
Nesta viagem eu iria ser eu mesma, sem máscaras ou maquiagem, faria as minhas próprias vontades e, certamente iria rir de algumas bobagens ou talvez chorar de saudade. E, quando percebesse que já era hora, eu gostaria de ter a passagem de volta, pois, sei que não suportaria viver eternamente apenas comigo mesma, sem o AMOR e até mesmo, sem a DOR que é causada por nada além do que pelo próprio AMOR!

Por: Taiane Leite.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Saudade é o amor que fica!

Lindissímo Artigo do Dr. Rogério Brandão, Médico oncologista.

Como médico cancerologista, já calejado com longos 29 anos de atuação profissional (...) posso afirmar que cresci e modifiquei-me com os dramas vivenciados pelos meus pacientes. Não conhecemos nossa verdadeira dimensão até que, pegos pela adversidade, descobrimos que somos capazes de ir muito mais além.

Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional... Comecei a freqüentar a enfermaria infantil e apaixonei-me pela oncopediatria. Vivenciei os dramas dos meus pacientes, crianças vítimas inocentes do câncer. Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento das crianças.

Até o dia em que um anjo passou por mim! Meu anjo veio na forma de uma criança já com 11 anos, calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas de químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar. Vi-a chorar muitas vezes; também vi medo em seus olhinhos; porém, isso é humano!

Um dia, cheguei ao hospital cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe. A resposta que recebi, ainda hoje, não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

— Tio, — disse-me ela — às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores... Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Indaguei:

— E o que morte representa para você, minha querida?

— Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e, no outro dia, acordamos em nossa própria cama, não é? (Lembrei das minhas filhas, na época crianças de 6 e 2 anos, com elas, eu procedia exatamente assim.)

— É isso mesmo.

— Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

Fiquei "entupigaitado", não sabia o que dizer. Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança.

— E minha mãe vai ficar com saudades — emendou ela.

Emocionado, contendo uma lágrima e um soluço, perguntei:

— E o que saudade significa para você, minha querida?

— Saudade é o amor que fica!

Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais direta e simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas, deixou-me uma grande lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores. Obrigado anjinho, pela vida bonita que teve, pelas lições que me ensinaste, pela ajuda que me deste. Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.

ATITUDE É TUDO!!!
Seja mais humano e agradável .
Cada uma das pessoas com quem você convive está travando algum tipo de batalha.
- Viva com simplicidade.
- Ame generosamente.
- Cuide-se intensamente.
- Fale com gentileza.
- E, principalmente, NÃO RECLAME!
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Me emocionei ao ler este artigo, e pude extrair várias lições:

"Eu não nasci prá esta vida" - Temos uma vida melhor, sem dores, sofrimentos, separações, uma vida que poderemos suspirar tranquilos com a certeza de que estaremos sempre ali para os nossos e os teremos sempre ali para nós!

"Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!" - Esta frase que partiu de uma pequena criança vítima do câncer é a esperança de todo aquele que crê na Volta de Jesus. Acordar na nossa vida verdadeira será o dia mais feliz de nossas vidas!

"Chocado com a maturidade com que o sofrimento acelerou, a visão e a espiritualidade daquela criança." - O sofrimento é inevitável na vida de todo ser humano, mas em lugar de nos revoltarmos contra Deus e contra o mundo, devemos extrair dele aprendizado, maturidade e mais simplicidade para encarar a vida!

"Saudade é o amor que fica!" - Esta frase penetrou em meu coração, pois até hoje não encontrei melhor definição para a palavra SAUDADE. É o amor que permanece mesmo quando quem amamos vai embora!

 Há pessoas que esquecem que a permanência nesta vida não é eterna, e vivem de forma contraditória ao que Deus lhes determinou, esquecem de amar, de sorrir, de se doar e passam a vida enterrados em seus problemas, em seu trabalho, em sua vidinha sem emoções. O meu conselho é ame a Deus, ame a vida, ame o outro, ame-se. Dê valor as coisas simples da vida, às pessoas, aos momentos juntos, a sinceridade, a beleza dos corações... Só assim serás feliz!
 
"Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura."
Por: Taiane Leite

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Invisibilidade Social

A entrevista com o psicólogo social Fernando Braga que desenvolveu uma pesquisa sobre a “invisibilidade pública” para a sua dissertação de mestrado trouxe a experiência que vivenciou durante oito anos trabalhando como gari nas ruas da Universidade de São Paulo.
O psicólogo nos expõe a realidade diária desta classe de trabalhadores que são invisíveis diante da sociedade e, que, dentro daqueles uniformes tornam-se seres insignificantes, sendo tratados como “coisa” pelos demais seres.
A Nova Psicologia Social é aplicada a esta tese, pois, pretende ir além do que é observável, ou seja, além do comportamento, buscando compreender o mundo invisível do homem. Para isso, propõe como conceitos básicos de análise, a atividade, a consciência e a identidade, que são características essenciais do homem e expressam o permanente movimento humano.
A prática vivida pelo psicólogo Fernando é chamada na Psicologia Social como atividade humana que é a base do conhecimento e do pensamento do homem, pois é através da atividade que o homem se apropria do mundo, ou seja, vem para dentro dele. O homem constrói o seu mundo interno na medida em que atua e transforma o mundo externo. Dessa maneira, o pesquisador se apropriou do mundo dos garis, vivenciando o contexto real daquela classe, e atuando como tal, construiu dentro de si uma nova visão desta realidade.
Durante a entrevista o psicólogo diz que a partir do momento em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais e que esta experiência o deixou curado da sua “doença burguesa”. Mudou a sua concepção diante desses trabalhadores subalternos e a forma como os trata. Isso se deu porque a consciência humana expressa à forma como o homem se relaciona com o mundo objetivo, e nesta relação ele o compreende, transforma-o em idéias e imagens e estabelece relações entre essas informações, de modo a compreender o que se produz na realidade ambiente. A consciência é, assim um certo saber. Não se limita apenas ao saber lógico, inclui o saber das emoções e sentimentos. E, passando por este processo de não apenas conhecer o enfrentamento da insignificância dos garis diante da sociedade, mas de também sentir e vivenciar esta realidade que o psicólogo passou a ter uma visão diferenciada da que tinha anteriormente.
A Nova Psicologia Social traz a Identidade como a denominação dada às representações e sentimentos que o indivíduo desenvolve a respeito de si próprio, a partir do conjunto de suas vivências e está sempre em movimento, pois a cada nova relação com o mundo social estamos em processo de transformação. Relacionamos a questão da Identidade com o momento em que os garis ao perceber que o psicólogo não tinha a mesma origem socioeconômica deles, o trataram de forma privilegiada mesmo estando na mesma função. Pois, eles já desenvolveram a sua Identidade como inferiorizada a dos outros indivíduos que se encontram numa posição social considerada superior.
Ao refletir que a Identidade está em constante movimento e que é na relação com o mundo social que ela se transforma, concluímos que, quando cada indivíduo romper com esta percepção que está condicionada a divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa, estaremos também contribuindo com a construção da Identidade do outro, ao mostrarmos que, enquanto seres somos iguais independente do uniforme que ele esteja trajando.

Por: Taiane Leite

Veja abaixo a entrevista completa com o Psicológo Social Fernando Braga da Costa:
 
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são ‘seres invisíveis, sem nome‘. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da ‘invisibilidade pública’, ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
‘Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência‘, explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. ‘Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão‘, diz.
Apesar do castigo do sol forte, do trabalho pesado e das humilhações diárias, segundo o psicólogo, são acolhedores com quem os enxerga. E encontram no silêncio a defesa contra quem os ignora.

Diário – Como é que você teve essa idéia?

Fernando Braga da Costa - Meu orientador desde a graduação, o professor José Moura Gonçalves Filho, sugeriu aos alunos, como uma das provas de avaliação, que a gente se engajasse numa tarefa proletária.
Uma forma de atividade profissional que não exigisse qualificação técnica nem acadêmica. Então, basicamente, profissões das classes pobres.

Diário – Com que objetivo?

Fernando Braga da Costa - A função do meu mestrado era compreender e analisar a condição de trabalho deles (os garis), e a maneira como eles estão inseridos na cena pública. Ou seja, estudar a condição moral e psicológica a qual eles estão sujeitos dentro da sociedade. Outro nível de investigação, que vai ser priorizado agora no doutorado, é analisar e verificar as barreiras e as aberturas que se operam no encontro do psicólogo social com os garis.

Diário – Que barreiras são essas, que aberturas são essas, e como se dá a aproximação?
Quando você começou a trabalhar, os garis notaram que se tratava de um estudante fazendo pesquisa?

Fernando Braga da Costa - Eu vesti um uniforme que era todo vermelho, boné, camisa e tal.
Chegando lá eu tinha a expectativa de me apresentar como novo funcionário, recém-contratado pela USP pra varrer rua com eles. Mas os garis sacaram logo, entretanto nada me disseram. Existe uma coisa típica dos garis: são pessoas vindas do Nordeste, negros ou mulatos em geral. Eu sou branquelo, mas isso talvez não seja o diferencial, porque muitos garis ali são brancos também. Você tem uma série de fatores que são ainda mais determinantes, como a maneira de falarmos, o modo de a gente olhar ou de posicionar o nosso corpo, a maneira como gesticulamos. Os garis conseguem definir essa diferenças com algumas frases que são simplesmente formidáveis.

Diário - Dê um exemplo.

Fernando Braga da Costa - Nós estávamos varrendo e, em determinado momento, comecei a papear com um dos garis.
De repente, ele viu um sujeito de 35 ou 40 anos de idade, subindo a rua a pé, muito bem arrumado com uma pastinha de couro na mão.
O sujeito passou pela gente e não nos cumprimentou, o que é comum nessas situações.
O gari, sem se referir claramente ao homem que acabara de passar, virou-se pra mim e começou a falar:
‘É Fernando, quando o sujeito vem andando você logo sabe se o cabra é do dinheiro ou não.
Porque peão anda macio, quase não faz barulho. Já o pessoal da outra classe você só ouve o toc-toc dos passos. E quando a gente está esperando o trem logo percebe também: o peão fica todo encolhidinho olhando pra baixo. Eles não. Ficam com olhar só por cima de toda a peãozada, segurando a pastinha na mão‘.

Diário - Quanto tempo depois eles falaram sobre essa percepção de que você era diferente?

Fernando Braga da Costa - Isso não precisou nem ser comentado, porque os fatos no primeiro dia de trabalho já deixaram muito claro que eles sabiam que eu não era um gari.
Fui tratado de uma forma completamente diferente. Os garis são carregados na caçamba da caminhonete junto com as ferramentas.
É como se eles fossem ferramentas também. Eles não deixaram eu viajar na caçamba, quiseram que eu fosse na cabine. Tive de insistir muito para poder viajar com eles na caçamba. Chegando no lugar de trabalho, continuaram me tratando diferente.
As vassouras eram todas muito velhas. A única vassoura nova já estava reservada para mim. Não me deixaram usar a pá e a enxada, porque era um serviço mais pesado.
Eles fizeram questão de que eu trabalhasse só com a vassoura e, mesmo assim, num lugar mais limpinho, e isso tudo foi dando a dimensão de que os garis sabiam que eu não tinha a mesma origem socioeconômica deles.

Diário - Quer dizer que eles se diminuíram com a sua presença?

Fernando Braga da Costa - Não foi uma questão de se menosprezar, mas sim de me proteger.

Diário - Eles testaram você?

Fernando Braga da Costa - No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
‘E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?‘ E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

Diário - O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Fernando Braga da Costa - Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

Diário - E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?

Fernando Braga da Costa - Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando – professor meu – até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

Diário - E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Fernando Braga da Costa - Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma ‘COISA’



O livro Manifesto do Partido Comunista foi escrito por Karl Marx e Friedrich Engels com o intuito de expor o comunismo, seu modo de ver, seus fins e suas tendências ao mundo inteiro, numa época em que o espectro do comunismo ronda a Europa e todas as potências estão unidas numa aliança contra os comunistas.
O livro é constituído em três partes, que formam um conjunto de “verdades” em que os revolucionários da época acreditavam.
A primeira parte intitulada como “Burgueses e Proletários” descreve as duas classes sociais e a luta travada por ambas desde o início da história da humanidade. Mostra a exploração da burguesia e a revolta do proletariado pela dominação dos burgueses e as transformações da burguesia industrial que provocou uma revolução em todo o mundo.
A segunda parte tem como título “Proletários e Comunistas” e seu principal foco é o papel dos comunistas junto ao proletariado. É mostrado que o comunismo luta de forma ativa pelo proletariado e por seus objetivos que é a constituição dos proletários em classe, a derrubada da supremacia burguesa e a conquista do poder político pelo proletariado.
A terceira parte é a “Literatura Socialista e Comunista” que faz críticas a três correntes socialistas da época: "socialismo reacionário", "socialismo conservador e burguês" e o "socialismo e comunismo crítico-utópico”
O livro finaliza expondo as idéias do comunismo e a posição diante dos diferentes partidos de oposição, apoiando em toda parte qualquer movimento revolucionário contra o estado de coisas social e político existente. Marx e Engels concluem com a frase: “Proletários de todos os países, uni-vos!” com o intuito de ameaçar os conservadores diante da idéia de uma revolução comunista.
O Manifesto trouxe esperança e progresso a situação dos trabalhadores que viviam insatisfeitos com a realidade da sua classe e motivou diversos movimentos de trabalhadores, que ajudou a amenizar os problemas relacionados a absurda exploração que sofriam há várias décadas, ao enfatizar a igualdade entre os homens e ao afirmar que os pobres, os pequenos, os explorados, enfim, os proletariados também podem ser senhores de suas vidas.

Referência: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. 4º ed. SP, Global 1984.


Por: Taiane Leite

Criança, a alma do negócio!

Na aula de Gestão Social do dia 23 de Setembro de 2010 assistimos o documentário: criança, a alma do negócio produzido pela Maria Farinha Produções com direção de Estela Renner. Este post é o resumo solicitado pela professora da disciplina sobre nossa visão do tema. Compartilho com vocês:

O documentário, criança, a alma do negócio, retrata a realidade da situação das crianças do mundo inteiro, e especificamente do nosso país. É de grande relevância quando o filme nos traz a realidade sobre o consumismo exagerado, desses que, deveriam estar vivendo sua infância sem grandes preocupações.
A mídia tem investido desproporcionalmente no público infantil, pois já foi comprovado que é muito mais fácil induzir à criança do que o adulto, e que, através delas conseguem chegar facilmente ao alvo principal, que são aqueles que possuem recursos financeiros para adquirir o que está sendo ofertado, sendo geralmente os pais.
No Século XXI as crianças tem trocado as brincadeiras de bonecas pela ilusão imposta de serem as próprias bonecas, ou seja, o marketing feito para vendas de maquiagem, roupas e acessórios infantis têm criado um desejo incontido de ser como a “Barbie” ou como uma “Princesa”, e para isso, elas precisam pagar o preço de deixar de viver a naturalidade desta fase de vida.
Devido à ausência da família na maior parte do dia por conta de suas múltiplas funções, as crianças tem ficado a mercê da tecnologia que joga todos os tipos de informações, e para suprir esta ausência os pais acreditam que, devem dar aos filhos tudo aquilo que eles desejam para demonstrar-lhes o afeto e o resultado de seu trabalho. E, isto vai se tornando uma cadeia sem fim, pois, a cada dia outras “necessidades” de consumo vão surgindo para essas crianças com as novidades que vão lhe sendo apresentadas e, o processo vai se repetindo, findando assim o controle dos pais pelo consumo de seus filhos.
O documentário mostra também que, as crianças têm sido estimuladas a péssimos hábitos alimentares, preferindo sempre os alimentos industrializados e não tendo contato algum com frutas, verduras ou quaisquer outros tipos de alimentos saudáveis. E, com isto estamos criando uma sociedade doente que não terá muita perspectiva de vida longa, pois, o que está sendo consumido não traz benefício algum para a saúde destes indivíduos.
É lamentável a forma como o capitalismo vem impondo as nossas crianças o que vestir, o que usar, o que comer, como brincar e a negociação que tem feito com a infância deste século. É necessário que, haja o mínimo de respeito aos meninos e meninas do nosso Brasil!

Por: Taiane Leite
 
Assista o documentário completo através do link http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Biblioteca.aspx?v=8&pid=40, onde também poderá encontrar informações sobre o 'Consumo Infantil'.
 

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O que pedir?

Na meditação matinal deste dia, 14 de Setembro de 2010,  o autor entitulou-a como "Um estranho pedido" e trouxe alguns exemplos de pedidos relatados na Bíblia como o da mãe de Tiago e João, como o do cego Bartimeu, , o de Salomão, Calebe e alguns outros.
Segundo Rubem Scheffel os pedidos refletem o caráter do solicitante. E, é nesta afirmação que quero parar para uma breve reflexão.
Algumas vezes pedimos a Deus coisas que são meramente egoísmo, ou que nos dariam uma "felicidade" momentânea. E, certamente Deus não estará pronto para atender quando nossos corações não estiverem em sitonia com a Sua vontade.
Cristo tem Poder para todas as coisas fazer, e Ele pode sim, atender-nos conforme o que temos pedido. Porém, algumas vezes isto não acontece, e isto nos traz revolta, faz-nos perder a confiança, e algumas vezes leva-nos para longe de Deus. Mas, se conseguirmos lembrar de Suas promessas, se conseguirmos ouvir a Sua voz mesmo em momentos de profunda frustração, veremos que, o melhor está por vir. Porém, precisamos ter em mente que os nossos pedidos serão atendidos no momento exato que Deus determinar como o melhor.
Já que os nossos pedidos revelam o nosso caráter, reflitamos no que temos pedido.
Que possamos ser como Salomão que pediu a Deus sabedoria, e como ela veio todas as demais coisas. Que possamos ser como Davi que disse "Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei", que possamos ser como Ana que ofereceu ao Senhor aquilo que ela havia pedido, que possamos ser como o pai do menino possesso que exclamou "Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!", que possamos falar como Isaías "Eis-me aqui, envia-me a mim".
Lembremos que "Todas as coisas cooperam para o bem dAqueles que amam a Deus", os sonhos de Deus são maiores que os nossos e Ele nos dará o melhor, sempre!


Por: Taiane Leite

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Minha Oração!

Deus quer que dobremos nossos corações, não necessariamente nossos joelhos!

Senhor,
Eu dobro o meu coração diante de Ti para lhe fazer uma oração.

Antes de tudo Jesus, quero pedir por nós, por nosso relacionamento, para que o nosso amor não acabe nunca. Mesmo que algumas vezes eu seja uma filha rebelde, desobediente e que mereça umas palmadas quero que me perdoe, que me ensine como devo proceder, que me faça entender que tudo do Teu jeito é o melhor, quero que esteja comigo e que faças de mim o que quiseres. Não deixa nunca eu deixar de Te amar Jesus e não deixa nunca eu te deixar. O primeiro pedido desta minha oração é que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem o dinheiro, nem o trabalho, nem a profissão, nem a família, nem os amigos, nem o namorado, nem o marido, nem os filhos, nem alguma outra criatura me separe do teu amor Jesus!

Quando estou bem contigo todas as outras coisas da minha vida permanecem bem. Mas, ainda assim, tenho outros pedidos a lhe fazer:

Rogo que esteja com aqueles que por mim são amados, que eles estejam protegidos sob suas asas e que mal algum sobrevenha sobre eles Senhor. Nem sempre posso estar perto, nem sempre consigo ajudá-los e, por isso, oh Deus, quero tranqüilizar-me na certeza de que estás com eles, e na alegria de saber que as bênçãos que precisam estão sendo entregue a cada despertar de um novo dia. Quero que o Teu olhar nunca deixe sozinhos aqueles que amo nem por um segundo sequer, que sejam salvos por Ti e que sejam felizes!

O meu coração é teu Jesus, mas preciso te dizer que aqui na terra há alguém que também o preenche, alguém que acredito ter sido um presente Teu na minha vida e que desejo que continue a sua caminhada ao meu lado, percorrendo o mesmo caminho que sigo sendo ambos direcionados por Ti. E, o meu pedido querido Pai, é que este relacionamento seja abençoado por Tuas mãos, sendo Tu o centro desta união! Por favor, rogo que Ele seja Teu, que Ele seja a minha benção, o meu pedido de Deus, e que sejamos sempre três: Eu, Tu e o meu Amor!

Senhor, entrego nas tuas mãos a minha vida, entrego todo o meu ser, entrego para que cuides da minha família, das minhas amizades, do meu namoro, da minha formação, do meu trabalho. Que Tu ó Deus seja o centro da minha vida, onde tudo o que eu sonhar, executar e viver estejam em torno de Ti. Não quero nada que não seja Teu meu Pai.

Finalizo a minha oração fazendo o mesmo Jabes e, sabendo que Tu lhe concedeste o que havia pedido, sei que também me concederá:

Oh Deus! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! (ICrônicas 4:10)

Por: Taiane Leite

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Deus trabalha nas individualidades!

"Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com os ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aquele que nEle espera!"
Isaías 64:4

Muitas vezes em nossas vidas achamos que Deus não tem se importado tanto com os nossos pedidos, pensamos que as respostas são sempre muito demoradas e temos a tendência de desanimar diante de qualquer espera das bênçãos divinas. Há momentos que oramos com o imenso desejo de que ao levantar daquela oração aquele pedido seja atendido no exato momento, ou no dia seguinte, ou no outro, ou no outro... E, quando os dias vão passando, o anseio vai aumentando, a expectativa toma todos os pensamentos e nas situações que não conseguimos enxergar qualquer vestígio da benção que precisamos, do pedido que fizemos, infelizmente a fé vai diminuindo e a certeza de que Deus responderia aquela oração vai dando lugar as perguntas em tons de revolta: "será que Deus não me escutou?", "por que será que outros recebem grandes bênçãos e eu peço algo tão simples e não consigo obter?", "será eu mais pecador que os demais?", "não tenho fé o suficiente ou não sei pedir bênçãos a Deus?" ... E, as dúvidas são as mais cruéis possíveis que machucam nosso próprio coração e o coração de Deus.

Deus trabalha no nosso tempo, porque na verdade não é Deus que precisa de tempo para nos dar as bênçãos, somos nós que precisamos de tempo para recebê-las. Deus é o Senhor do tempo e Ele pode sim dar aquilo que clamamos no exato momento em que colocamos nossa petição aos pés dEle, porém, na maioria das vezes nós não estamos preparados para obtê-las. E, é por isso que precisamos esperar, pois nesse tempo Deus nos prepara, nos molda, nos ensina e nos torna servos mais confiantes.
O tempo é nosso. Por isso, se você assim como eu espera por uma grande benção, acredite que Ele lhe dará, mas fará isso no nosso tempo, no tempo em que estivermos prontos para receber!

Hoje, após tantas experiências pessoais de espera em Deus cheguei à conclusão de que Ele trabalha nas individualidades!
Deus trabalha com cada individuo ao seu modo, Ele não tem um programa de computador que apenas com um enter e, pronto a vida de milhões de pessoas é solucionada. Ele cuida de cada caso como se fosse o único, como se não houvesse mais outros bilhões e bilhões de casos, Ele ouve cada problema como se nunca tivesse escutado algo parecido ainda que este problema tenha existido por séculos, Deus enxuga cada lágrima como se você fosse a única pessoa do mundo que chorasse e que por isso se torna para Ele a que mais precisa de atenção, Ele fica ansioso para lhe dar aquela benção que você tanto deseja como se fosse a maior benção que daria a alguém e essa ansiedade é só para te ver suspirar de felicidade, Deus vai atrás de você onde quer que esteja como se não se existisse mais ninguém para Ele buscar, Deus só por você transforma o impossível no possível. Jesus não precisaria de uma multidão para vir ao mundo para salvar do pecado, não precisaria de um grupo de pessoas para morrer na cruz para exterminar a morte, Ele não precisaria de milhares para retornar trazendo a vida eterna. Jesus só precisaria de mim ou de você. Bastaria apenas ter um de nós para que Ele fizesse tudo o que fez e que ainda fará. Então, por que pensar que Cristo não trabalharia apenas na sua história? Quando alguém falar de casos semelhantes ao seu que não deram certo, que não foram vitoriosos pense nisso: Deus trabalha na sua individualidade, no seu problema, na sua vida como se fosse o único da existência humana e creia que o melhor Ele fará por você, apenas o melhor!



Por: Taiane Leite

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O amor não morre!

"Os que se foram deste mundo somente morrem quando não são mais lembrados por aqueles que em vida amaram!"

Na Meditação Matinal do dia 12 de Julho de 2010 entitulada de "Epitáfios" o autor conta que gosta de caminhar no cemitério para meditar e, em uma dessas caminhadas parou para observar um belo túmulo de lápides escuras e polidas, tendo em cima a estátua de um anjo com as asas alçadas e, chamou-o a atenção as palavras gravadas em letras douradas, sobre uma das lajes: "Os que se foram deste mundo somente morrem quando não são mais lembrados por aqueles que em vida amaram!" Imediatamente ele pensou: "Pior mesmo é estar vivo e já esquecido." E há tantos esquecidos vivendo à margem da existência!  
A meditação continua trazendo exemplos de outros epitáfios, mas eu, particularmente, passei o dia refletindo sobre aquela frase... Na verdade, me identifiquei com estas palavras, pois, concordo que a morte não é motivo para esquecer quem você ama.
Quando a nossa alma ama uma outra alma isso se petrifica para a eternidade. Quando a morte vem e leva este alguém o amor não acaba ali diante daquelas lágrimas derramadas, não se finda ao ser fechado um caixão, o amor não murcha junto com as flores que são jogadas sobre o túmulo frio. Para mim, o amor permanece. E, isto faz com que os que amamos continuem vivos. Os corpos não estão mais aqui, o espírito está adormecido, mas o amor permanece!
Chego a pensar que deixar de amar alguém depois que morre é um ato de covardia, porque eles não tem a oportunidade de reconquistar este amor. Como posso dizer: "eu amava meu pai, eu amava meu irmão, eu amava meu bem, eu amava, eu amava, eu amava..." Conjugar este verbo no passado é como se tivesse deixando prá trás as pessoas que foram tão importantes enquanto estiveram vivas e que continuam sendo importantes na minha trajetória de vida.
Não deixo nenhum dos meus amados para trás, ainda que eles morram, ainda que eu sofra com a ausência, ainda assim continuo os levando dentro do meu coração por onde quer que eu for. Já dizia o poeta que "Relembrar é viver novamente" e, assim relembro grandes momentos vividos ao lado desses que amo mesmo não estando aqui.
Bom mesmo é saber que os terei pertinho de novo quando o meu Jesus voltar trazendo a eterna felicidade!


Por: Taiane Leite

terça-feira, 15 de junho de 2010

Eu sou brasileira com muito amor!

Hoje, o país se reúne para torcer pela seleção brasileira. Todos de verde e amarelo gritam em uma só voz "vamos lá Brasil" e é bonito de se ver um povo inteiro vibrando por sua nação, acreditando que ela é capaz!
Mas, toda essa agitação me fez refletir sobre algo muito maior: a realidade do nosso querido Brasil!

Seria bonito de se ver se esse mesmo povo estivesse unido pela melhoria das suas próprias vidas, se todos parassem suas atividades e saíssem às ruas de verde e amarelo dizendo: "eu quero um país melhor para mim, eu quero um país melhor para meus filhos, eu quero um país melhor para você". Se todos com a bandeira brasileira lutasse pela "Ordem e pelo Progresso". Se todo esse povo que tem garra, que tem alegria fosse em busca não apenas do Hexa, mas buscassem com vontade o fim da corrupção, decidissem com sabedoria quem seriam seus representantes, dissessem não a massificação feita pela mídia e ditassem o que gostariam de ver na TV para obterem mais conhecimento em vez de permitirem que suas mentes sejam atrofiadas com tanto lixo visual. Se essas pessoas dessem um basta ao consumismo excessivo com coisas supérfluas que servem apenas para sustentar o capitalismo e alimentar a valorização do “ter” depreciando a importância do “ser”, ou seja, “eu tenho, eu posso” e “quem não tem não é nada”. Ah, se o povo brasileiro, todos juntos, clamassem pelo fim da violência, da miséria, do analfabetismo. Se todos eles conhecessem e lutassem pelos seus direitos, se eles tivessem na ponta da língua a constituição que rege o seu país e se em vez de cantarolar “eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor”, em uma só voz reivindicassem o artigo 6° da Constituição Federal que diz “São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados”. E, cantarolassem “esses são meus direitos e exijo que sejam cumpridos”. Se trabalhassem pela erradicação do trabalho infantil, da prostituição, da desigualdade social, do preconceito. Se criassem cidadãos melhores para o futuro da nação, ensinando as crianças o respeito por si mesmo, pelas pessoas, pela natureza, pelo país...
Se cada brasileiro gerasse em sua consciência maneiras melhores de se relacionar com o outro, de enxergar a realidade de uma forma mais positiva e construísse sua identidade com reflexões próprias, sem ideologias e pré-conceitos, aí sim, teríamos a reconstrução de uma sociedade com mais oportunidades e igualdade econômica e social.
Se estivessem todos juntos cada vez que precisassem um do outro para a melhoria da nossa nação, talvez assim tivéssemos um Brasil verdadeiramente campeão.

Eu também estou na torcida pelo nosso Hexa, também grito “vamooooooo lá Brasil”. Mas, o que mais desejo para meu país é que ele se transforme num lugar melhor de se viver, afinal meu coração é verde e amarelo e eu sou brasileira com muito amor!

P.S. A parte "com muito orgulho" eu espero que venha um dia. Façamos a nossa parte!

Por: Taiane Leite

domingo, 13 de junho de 2010

Precisamos de alguém!

A importância de termos alguém ao nosso lado não se limita a atração física e a necessidade de companhia. Ter alguém, vai muito além disso...

O que realmente precisamos é alguém que nos faça feliz quando estamos perto ou longe um do outro, é alguém que nos faça rir e que ria junto conosco. Precisamos de alguém que pergunte se estamos com algum problema quando nos vê caladas demais, alguém que faça questão de nos acompanhar seja qual for o nosso caminho, alguém que brinque conosco e que brigue quando for necessário, alguém que aceite comer mais uma vez apenas para nos fazer companhia à mesa, alguém que goste dos nossos amigos, que goste da nossa família, alguém que respeite as nossas crenças e que busque conhecê-la, alguém que se preocupe com nossos sentimentos... Alguém que sinta seu cheiro onde quer que esteja sem você, alguém que queira seguir o mesmo caminho que você, alguém que te inclua nos planos, alguém que reclame de algo que não gostou, alguém que sinta um ciúme bobo que te faz rir escondido, alguém que confie em você e que conquiste a sua confiança, alguém que te espere, alguém que seja paciente com seu nervosismo, com sua TPM, alguém que te peça paciência quando estiver estressado, quando estiver cansado, alguém que te ligue apenas para perguntar se você almoçou ou se tomou o seu café-da-manhã, alguém que te compre algo simplesmente porque achou parecido com você, alguém que te irrite de vez em quando com brincadeiras que você não gosta, alguém que converse conosco sobre o trabalho, sobre futebol, sobre religião, sobre a crise mundial, sobre carro, sobre o futuro, sobre atualidades, sobre coisas que às vezes você nem presta atenção e fica apenas falando "é", alguém que te ouça falar sobre a faculdade, sobre a igreja, sobre os amigos, sobre seus problemas, sobre coisas que às vezes ele nem presta atenção e fica apenas falando "é", alguém que diga que você é o único estresse dele, alguém que te ature vir cantando um inglês completamente errado no caminho de casa e não faça nenhum comentário, alguém que te ligue quando chega em casa para avisar que já está guardadinho e que você já pode dormir tranquila, alguém que te observe para aprender mais sobre você, alguém que adora te contar piadas e que te faz rir quando conta a piada toda e quando esquece como é o final da piada, alguém que fale algo nada romântico num momento que deveria ser romântico e você não sabe se isso te irrita ou se você acha engraçado, alguém que escolhe nomes inusitados para seus possíveis futuros filhos, alguém que insista em perguntar por que você está triste quando você realmente está triste, alguém que queira te ver bem e feliz, alguém que em alguns momentos te faça pensar “será que ele gosta de mim?” e que no outro instante você tenha a convicção “como ele gosta de mim!”, alguém que lhe seja fiel, alguém que construa com você uma nova história, alguém que tenha carinho, respeito, admiração, desejo, amor por você e que desperte estes mesmos sentimentos em seu coração!

No final de tudo isso, precisamos de alguém normal, alguém que se encaixe nos nossos gostos, nos nossos risos, no nosso coração. Não há alguém perfeito para nossas vidas, mas há alguém ideal para os nossos propósitos e, é esta pessoa que quando encontramos nos dá uma alegria a mais, nos dá um sentimento seguro de que é a pessoa que nos fará feliz!

Hoje sei que este alguém já chegou na minha vida e, carrego a certeza de que ele só irá embora se o mesmo Deus que me deu assim o quiser.


Sam: Presente de Deus!

 

Por: Tay.

sábado, 12 de junho de 2010

Presença de Deus!

Bom... Ultimamente tenho refletido muito sobre a presença de Deus em minha vida.
E, nessas reflexões me deparei com a resposta lá no meu interior de que não há nada melhor para se sentir, não há nada que seja tão profundo quanto sentir Deus perto de você.
Mas, quando falo sobre essa presença divina não me refiro apenas aos momentos em que estou louvando, em que estou lendo a Bíblia ou orando. É aquela presença que sinto comigo nos diversos momentos do meu dia. A presença que sinto quando estou com amigos falando bobagens, quando estou concentrada no meu trabalho, quando estou aprendendo diversos conceitos na faculdade, quando estou a caminho de casa com meu namorado, etc. Eu sinto a presença de Deus no meu respirar, sinto que Ele está comigo em cada passo que dou, sinto a sua paternidade, eu o sinto agora enquanto escrevo à vocês.
Posso dizer que não troco esta paz interior que Ele me dá por nada neste mundo. Quando estou em paz com Deus, é incrível como consigo estar bem em todas as outras áreas da minha vida, ainda que algo me falte, ainda que eu sinta medo, tristeza, raiva, angústia, ainda que os problemas me assolem eu sinto que estou bem. Porque, a segurança que Cristo me transmite na sua presença me impulsiona, me dá forças para seguir e para passar por cima de todos os males dos quais eu não posso correr, mas sei que de alguma maneira eu os posso vencer.
Lamento pelos que ainda não conseguiram sentir essa presença divina ardendo em seu coração, lamento pelos que não chegaram nesse estágio de ter Deus como real na sua vida.
Muitas vezes tenho vontade de gritar para o mundo ouvir o quanto amo a Jesus, sabe aquelas loucuras que dá em mulheres apaixonadas que querem dizer prá todo mundo que ama "fulano", e quando pensam nele sentem uma quentura gostosa no coração? Pois, é dessa mesma maneira que penso no meu Cristo. É isto que sinto, vontade de dizer para todos o quanto o amo e o quanto quero abraçá-lo, ver a sua face, ver o seu sorriso que ilumina, o seu olhar que ultrapassa as fronteiras do amor. Quero estar com o amado de minh'alma!
À vocês queridos que estão lendo este texto, tenham a certeza que neste momento o meu paizinho está aqui comigo, mas Ele está ai com você também. Não importa o momento que esteja passando, se é de alegria ou angústia, não importa o que esteja procurando, não importa o que você já fez ou pensa em fazer, nada importa, não importa nem quem você é... O que importa realmete é quem Cristo é, e Ele é feito 100% de amor por mim e por você. Ele é apaixonado por essas pessoas que somos e, o que o faz mais feliz é quando alguma dessas criaturas se apaixona por Ele. Por isso, busque-o com todo o seu coração e sua vida será a mais feliz de todos os vivente dessa terra. Ainda que soframos, ainda que morramos estaremos seguros nas mãos de Cristo Jesus.
"Porque estou certa de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura poderá me separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, o meu Senhor." Romanos 8:38-39

Por: Tay

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Para viver um grande amor...

Hoje, completo três meses de namoro com Sam. E, se há um texto que define nosso momento é:

Para Viver um Grande Amor

"É preciso abrir todas as portas que fecham o coração.
Quebrar barreiras construídas ao longo do tempo, por amores do passado que foram em vão.
É preciso muita renúncia em ser e mudança no pensar.
É preciso não esquecer que ninguém vem perfeito para nós!
É preciso ver o outro com os olhos da alma e se deixar cativar!
É preciso renunciar ao que não agrada ao seu amor...
Para que se moldem um ao outro como se molda uma escultura, aparando as arestas que podem machucar.
É como lapidar um diamante bruto...para fazê-lo brilhar!
E quando decidir que chegou a sua hora de amar.
Lembre-se que é preciso haver identificação de almas, de gostos, de gestos, de pele... No modo de sentir e de pensar!
É preciso ver a luz iluminar a aura,dando uma chance para que o amor te encontre na suavidade morna de uma noite calma...
É preciso se entregar de corpo e alma!
É preciso ter dentro do coração um sonho que se acalenta no desejo de: amar e ser amada!
É preciso conhecer no outro o ser tão procurado!
É preciso conquistar e se deixar seduzir... Entrar no jogo da sedução e deixar fluir!
Amar com emoção para se saber sentir a sensação do momento em que o amor te devora!
E quando você estiver vivendo no clímax dessa paixão,que sinta que essa foi a melhor de suas escolhas!
Que foi seu grande desafio... e o passo mais acertado de todos os caminhos de sua vida trilhados!
Mas se assim não for...
Que nunca te arrependas pelo amor dado!
Faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado!
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado. Ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã...
A certeza que... realmente você amou.
A certeza que... realmente você foi amada."

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Irmãs do coração!



Sabemos que não temos nenhum vínculo sanguíneo, nunca fizemos nenhum pacto de sangue, mas somos irmãs pelo coração.
Muitas brigas, discussões, mal entendidos, distâncias provocadas, distâncias sem intenção, palavras erradas, interpretações próprias, chateação, raiva, ciúme, reconciliação, alegria, sorrisos, abraços, carinho, ternura, passeios, gargalhadas, conversas, orações, amizade, amor... Tudo isso faz parte do nosso cotidiano e, são estes "pequenos" e "grandes" sentimentos, que nos tornam verdadeiramente como IRMÃS!
São partes da minha vida. São tesouros preciosos para mim.
AMOR - esta é a palavra que define o que sinto por elas!

Por: Tay.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Goste de alguém que te ame!


Goste de alguém que te ame...
Alguém que te espere; Alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura; De alguém que te ajude, que te guie, que seja seu apoio, tua esperança; teu tudo. Goste de alguém que não te traía, Que seja fiel, que sonhe contigo; Que só pense em você, no teu rosto, na tua delicadeza, no teu espírito. E não no teu corpo, nem em teus bens. Goste de alguém que te espere até o final; De alguém que sofra junto contigo, que ria junto a ti, que enxugue suas lágrimas, que te abrigues quando necessário, que fique feliz com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso. Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, depois do desencontro. Goste de alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões. Goste de alguém que te ame. Não goste apenas do amor. Goste de alguém que sinta o mesmo sentimento por você...”


(autor desconhecido)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Nos transformamos nos encontros!

Há um texto escrito por Roberto Crema que gosto muito, diz assim:
"Ninguém muda ninguém.Ninguém muda sozinho. Nós mudamos no encontro.
Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros desde que estejamos abertos e livres para sermos impactados pela idéia e o sentimento do outro.
Você já viu a diferença que existe entre as pedras que estão na nascente de um rio e as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas, pontiagudas, cheias de arestas. À medida que elas vão sendo carregadas pelo rio, sofrendo a ação da água e se atritando com as outras pedras ao longo de muitos anos, elas vão sendo polidas, desgastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles a vida seria monótona, árida.
A observação mais importante é constatar que não existem sentimentos bons ou ruins sem a existência do outro, sem o seu contato.
Passar pela Vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.
Quando olho para trás vejo que hoje carrego em meu ser várias marcas de pessoas extremamente importantes. Pessoas que, no contato com elas me permitiram ir dando forma ao que sou, eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor, mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas arestas que precisam ser desbastadas.
Faz parte...
Revezes momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.
Penso que existe algo mais profundo ainda, nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras cheias de excessos.
Os seres de grande valor percebem que ao final da vida foram perdendo todos os excessos que formavam suas arestas, se aproximando cada vez mais de sua essência e ficando cada vez menores, menores, menores...
Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira de excesso para chegar no seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...
Pois Deus fez a cada um de nós com um âmago muito forte e muito parecido com o diamante bruto, constituído de muitos elementos, mas essencialmente de Amor.
Deus deu, a cada um de nós, a capacidade de amar... Mas temos que aprender como. Para chegarmos a esse âmago, temos que nos permitir, através dos relacionamentos, ir lapidando todos os excessos que nos impedem de usá-lo, de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo em minha vida acreditei que amar significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ser ferir e ser ferido, ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado faz parte da construção do aprendizado do amor.
Não compreendia que se aprende a amar sentindo todos estes sentimentos contraditórios e... os superando.
Ora, esses sentimentos simplesmente não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: Atrite-se! Não existe outra forma de descobrir o Amor. E sem ele a Vida não tem significado!

Pude relacionar este belíssimo texto com as aulas de Psicologia Social ministrada pela professora Carmedite:

A psicologia social é definida por Aroldo Rodrigues como "o estudo das manifestações comportamentais suscitadas pela interação de uma pessoa com outras pessoas."
Não podemos imaginar vivermos totalmente sozinhos neste mundo, isto porque, somos animais sociais, criaturas que se agrupam, dependem umas das outras física e psicologicamente durante toda a vida. Um relacionamento com outros seres humanos é uma necessidade à sobrevivência e ao bem-estar. Nós nascemos com a predisposição para nos tornarmos seres sociais e para isso, precisamos passar por vários processos de socialização que vão formando a nossa concepção de mundo. Portanto, tudo que se passa dentro de nós foi construído na sociedade, no encontro, na vivência com o outro.
A formação do conjunto de nossas atitudes (crenças, valores, opiniões) se dá no processo de socialização, quando nos tornamos membro de um determinado conjunto social, aprendemos seus códigos, suas normas e regras básicas de relacionamento e nos apropriamos dos mesmos.
Concluímos que a vida humana é inevitavelmente uma vida de encontros, uma vida grupal de relação e interação com o outro!


Por: Taiane Leite